Quem te ama, te poupa. Te preserva, cuida, te quer bem. Você precisa entender que controle não tem nada a ver com cuidado e preocupação. Em algum momento, você registrou essa relação e toda vez que se percebe cobrada(o), vigiada(o), interrogada(o) e privada(o), embora aparentemente incomodada(o), acaba se contando que tudo isso acontece porque essa pessoa te ama demais. Amor nunca é demais. Quem ama, ama e pronto. Amor não tem excesso, quando se trata de amor, já se é o bastante e nunca persegue, sufoca, desconfia, priva ou tortura. Quando você justifica uma conduta descabida com a frase "é amor demais", pode ter certeza de que na verdade tudo isso só acontece por ser "qualquer coisa, menos amor". Quem te ama, te transmite paz. Amor é diálogo, ponte facilitadora, recurso construtivo da maturidade, amor é ponderação, bálsamo meio a qualquer turbulência. Essa vida já tem momentos difíceis demais para a gente manter um relacionamento torturante nela. Ninguém merece viver uma rotina de conflitos, estresse, angustia e sofrimento e acreditar que só permanece nela porque há amor. Não, não há. O que pode haver é uma dinâmica neurótica de um amor patológico, sustentado, devido a compreensão disfuncional desse sentimento tão lindo que nutre, tranquiliza e respalda. Sempre é tempo de ser reapresentada(o) ao amor, abdicar do que se passava por ele e reconhecê-lo de uma maneira diferente, para adotá-lo na nossa vida e passarmos a ver as situações como elas verdadeiramente são, tornando nossa vida muito mais leve e saudável. Do jeitinho que tem que ser e como a gente merece.

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